domingo, 26 de junho de 2011

Empréstimos de assessores !!!!!!!.Como assim????


O refúgio de Sérgio Cabral
A casa onde o governador se isolou depois da tragédia foi comprada no período em que tomou empréstimos de assessores

Licenciado por uma semana, Cabral isolou-se em sua casa de R$ 1,5 milhão em Mangaratiba, na Costa Verde fluminense, para descansar. Localizada dentro de um condomínio, a casa é usada como refúgio pelo governador, mas tem sido também uma fonte de aborrecimentos para ele. Há anos Cabral tem sido cobrado a explicar como conseguiu comprá-la com os modestos salários de político.
Documentos obtidos por ÉPOCA mostram que, no período em que adquiriu o imóvel, Cabral recebeu empréstimos de familiares e assessores. Em cinco anos, R$ 474.852,17 entraram em sua conta. Entre 1996 e 1997, quando ainda era deputado estadual, Cabral obteve empréstimos de R$ 54 mil de Aloysio Neves Guedes, seu chefe de gabinete. Guedes recebia R$ 5.400 mensais, dez vezes menos que o valor do empréstimo. Outro financiador foi o assessor Pedro Lino, que ganhava o mesmo que Guedes e emprestou R$ 46 mil. Subchefe de gabinete, Sérgio Castro Oliveira colaborou com R$ 31 mil. Outros R$ 79 mil caíram na conta de Cabral vindos da Araras Empreendimentos, empresa de sua ex-mulher Suzana Neves. O ex-sogro Gastão Lobosque emprestou R$ 264 mil. Em 1998, Cabral tomou emprestados R$ 150 mil da Sociedade Três Orelhas para a compra da casa de Mangaratiba, com a promessa de pagar em 18 meses. A Três Orelhas administra o condomínio (Portobello) onde foi erguido o imóvel.

Cabral não deu detalhes sobre as operações. Qualquer documento referente a esses anos tão remotos já foi descartado, tendo em vista que a prescrição é de cinco anos”, disse sua assessoria. Ele informou, porém, que pagou os empréstimos. Os assessores dos empréstimos são amigos de Cabral e trabalharam em suas campanhas. Aloysio foi indicado para o Tribunal de Contas do Estado, onde hoje é conselheiro. Ele diz não se lembrar de nada: “Faz muito tempo. É coisa muito pequena para eu recordar”. O mesmo diz Pedro Lino. “Se foi feito, está em meu Imposto de Renda”, afirma. Sérgio Castro não respondeu aos pedidos de entrevista.
Michel Filho
LUXO
O imóvel de Cabral em Mangaratiba, avaliado em R$ 1,5 milhão. O local foi escolhido para descanso, mas é outra fonte de questionamentos para o governador.
NELITO FERNANDES

comentários:
  • “Aloysio foi indicado para o Tribunal de Contas do Estado”. Eis o âmago da questão, a causa basilar da perpetuação da impunidade e da desonestidade cultural do brasileiro. (João Ubaldo, Desonestidade é cultura, http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110626/not_imp737022,0.php). Nossas Cortes são compostas por indicados dos políticos. São suas pessoas de confiança. Como instituições que deveriam punir e servirem de exemplo, têm o papel, na verdade, da manutenção do status quo patrimonialista aos moldes da Coroa Portuguesa. Para esclarecer a tomada do Estado como bem privado pelos plantonistas do poder, em Portugal taxa se chama propina. Juízes e procuradores gerais são indicados por reis para servi-los e não para puni-los. A transformação do império para república foi parcial. Sem exemplo das Cortes e vendo que a maneira material de vencer no Brasil segue este caminho lamoso, sinaliza aos fracos a opção mais fácil de seguir. Enterro da Satiagraha, Castelho de Areia e inexoravelmente o Mensalão são exemplos recentes. Mesmo a mídia não cobra resolução dos casos, apenas a saída do poder, como exemplo, "A Folha não chuta cachorro morto”. Como assim? Sai impune e tudo bem? Você roubou o povo, deixou lhe faltar suas necessidades básicas, mas como saiu, eu mídia te perdôo? Ah, mas é matéria requentada, o roubo já aconteceu há 16 dias e brasileiro, segundo Golbery, leva 15 dias para esquecer o assunto. Prescrição é aqui celere. Abstração moral e religiosa para que? Simples assim." 
    • JOSE | MG / BELO HORIZONTE 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"DAMA DE FERRO” IMPÕE DITADURA NA ÁREA DA SAÚDE EM IMPERATRIZ


Secretária de Saúde de Imperatriz e esposa do prefeito Madeira confirma visão de autoritária e ditadora ao revogar resolução do conselho de Saúde, e nomeia por portaria uma comissão de "organização da conferência de saúde" onde ela é a presidente e outros "assessores", apenas um é conselheiro de Saúde faz parte da dita comissão organizadora, os demais nunca pisaram na plenária do conselho.Além de não resolver os problemas no atendimento da rede pública de saúde, onde temos vários problema devido a incompetência latente da gestão tucana de Sebastião Madeira. Só pra citar um exemplo – de vários -, os servidores do centro odontológico dos Três Poderes estão de braços cruzados devido a falta de medicamento e materiais, o equipamento de raio X há mais de dois meses se encontra quebrado em sem data prevista para o conserto.
Devido isso, os funcionários não estão nem agendando para daqui a seis meses, pois não tem esperança de ver o equipamento funcionando novamente.Alheia a tudo isso, a secretária resolve de forma unilateral desconsiderou as atribuições dos atuais membros do conselho de saúde e coloca seus apadrinhado para organizar a conferencia de saúde municipal, após dois anos da ultima conferencia muitos problemas tratados continuaram sem solução. E é estratégico manipular a conferência para mascarar a situação calamitosada área.Do blog de Wilson Leite 

domingo, 19 de junho de 2011

Atentado contra a história


Levantando suspeitas não comprovadas de que o Brasil teria cometido erros no passado, os ex-presidentes e hoje senadores José Sarney e Fernando Collor de Mello agridem a democracia e tentam impedir que os brasileiros conheçam o próprio passado.
Lúcio Vaz e Claudio Dantas Sequeira

FRENTE
Collor e Sarney lideram o movimento para manter
alguns documentos sob segredo eternamente

O Brasil está andando na contramão da história. Por sugestão dos senadores José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor de Mello (PTB-AL), a presidente Dilma Rousseff decidiu rever o projeto de lei de acesso a informações públicas, admitindo a tese obscurantista de que alguns fatos e documentos merecem sigilo eterno. A atitude agride um princípio capaz de qualificar as democracias. A história de um país é de interesse público e deve ser tratada da forma mais transparente possível, pois pertence a todos os cidadãos. É inaceitável que apenas um determinado grupo de plantão no poder tenha acesso às informações sobre o passado de sua nação. Muito menos que esse grupo decida qual documento deve ou não ser divulgado. Em todo o País historiadores se declararam perplexos com a posição do governo. “É um imenso retrocesso”, afirma José Murilo de Carvalho, membro da Academia Brasileira de Letras. A mudança do projeto de lei evoca um tempo de sombras. No mundo atual, é cada vez maior a pressão para trazer a público o que os governantes tentam esconder. Um bom exemplo veio recentemente dos Estados Unidos, que divulgaram 40 volumes de arquivos secretos da guerra do Vietnã. Quatro décadas atrás, o governo americano processava jornais que vazavam esses documentos. 
Os ex-presidentes Collor e Sarney argumentam que a divulgação de informações sigilosas teria impacto prejudicial à diplomacia brasileira, aos serviços de inteligência e à segurança nacional. Fatos históricos sobre a Guerra do Paraguai e a tomada do Estado do Acre foram apresentados como justificativa. Na quinta-feira 16, Collor divulgou uma lista com as mudanças que pretende impor ao projeto que chegou da Câmara. O texto original estabelece o prazo de 25 anos para a manutenção do sigilo de informações ultrassecretas, com a possibilidade de apenas uma prorrogação. Assim, após 50 anos, no máximo, todo e qualquer documento público estaria disponível aos interessados. A regra atual, definida no fim do governo Fernando Henrique, estabelece um prazo de 30 anos, renovável indefinidamente, para os documentos ultrassecretos. 
A ideia de Collor é semelhante. Estabelece a renovação contínua para o prazo de 25 anos previstos no texto do projeto de lei da Câmara. Essa iniciativa fez com que toda a discussão sobre a abertura de arquivos, inclusive os da ditadura, voltasse à estaca zero. E o pior é que a medida teve o apoio imediato do governo, que até então defendia o contrário. Depois do impacto negativo, a nova ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, tentou reparar o erro, afirmando que a lei em discussão no Senado não valeria para os documentos da ditadura. Mas, havendo o sigilo eterno, será difícil convencer o Exército a tornar públicos os crimes cometidos em nome do regime militar.

EXEMPLO 
Sarney chegou a retirar o impeachment de Collor
da exposição sobre a história do Senado

Questionado por ISTOÉ, o presidente do Senado, José Sarney, alegou que abrir todos os arquivos seria uma espécie de “oficialização do WikiLeaks, em alusão ao vazamento de documentos diplomáticos dos EUA. “Abrir a porta e liberar tudo não pode. Fui presidente (da República) e sei disso”, disse Sarney, que recentemente tentou impedir que o impeachment de Collor figurasse em uma exposição sobre a história do Senado. Para se defender, lembrou que essa era a proposta contida no projeto de lei encaminhado ao Congresso, em 2009, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O Collor me alertou que o projeto do Lula tinha sido todo alterado na Câmara”, afirmou. Collor, que preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado, procurou Sarney em maio com um relatório preparado por sua assessoria. Esse dossiê teria sido entregue também ao então ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, e a Luiz Sérgio, que ainda ocupava a Secretaria de Relações Institucionais. Há duas semanas, Collor encaminhou o documento à presidente Dilma. “Ela se mostrou sensibilizada e disposta a encontrar a melhor solução”, disse o ex-presidente.
O projeto da Câmara chegou a ser aprovado em duas comissões técnicas do Senado: Comunicações e Direitos Humanos. Até então, a orientação do Palácio do Planalto era para aprovar o projeto que saiu da Câmara, segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Sem conseguir explicar os motivos, Jucá reconheceu que a postura oficial agora é outra. “Precisamos discutir mais”, alegou. A votação do projeto no Senado, portanto, deve ficar para o segundo semestre. O que não encerra o problema. Caso seja modificado, o texto deve retornar à Câmara, onde poderá ser refeito. O presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), antecipou que está preparado para a briga. “O povo tem de conhecer sua história. Vamos recompor o que for modificado”, disse Maia. Caberá, então, à presidente Dilma vetar as modificações, especialmente o polêmico artigo que prevê o prazo de 25 anos para documentos ultrassecretos, com apenas uma prorrogação. Considerando seu passado de luta pela democracia e o discurso pela instauração da Comissão da Verdade e a abertura dos arquivos da ditadura, Dilma cometerá, no mínimo, uma enorme contradição se adotar a tese do sigilo eterno. “Duvido que a presidente Dilma coloque a digital dela nisso”, aposta o senador Walter Pinheiro (PT-BA), que relatou o projeto na Comissão de Comunicação do Senado. 
Em conversas reservadas com senadores, Collor e Sarney insistem em defender a versão de que há documentos comprometedores a respeito da anexação do Acre, antigo território da Bolívia, e sobre a Guerra do Paraguai. A lei atual determina que questões que afetem a soberania, a integridade territorial, além de planos militares, econômicos e projetos de pesquisa científica, devem levar a chancela de ultrassecretos. De acordo com o Decreto 4.553/2002, a classificação desses documentos é de competência do presidente, do vice, dos ministros de Estado e dos comandantes militares, além de chefes de missões diplomáticas. Talvez Collor e Sarney não lembrem, ou não queiram lembrar, que no início da década de 1990 o Itamaraty criou uma seleta comissão de acadêmicos com a missão de analisar seus arquivos históricos, inclusive os da Guerra do Paraguai. Ao término do trabalho, o grupo de especialistas concluiu que não havia, nos milhares de páginas emboloradas, nenhuma informação que pudesse criar suscetibilidades ou reacender disputas bilaterais. Ato contínuo, o chanceler Celso Lafer autorizou a abertura do arquivo para consulta. “Foi um gesto de grandeza compatível com qualquer nação realmente democrática”, afirma o imortal José Murilo de Carvalho. “Examinamos tudo e vimos que não havia qualquer coisa que desaconselhasse a abertura dos documentos”, diz.
Autor de uma competente biografia de dom Pedro II, ele lembra que as questões sobre os limites do País também passaram pelo crivo de um embaixador especializado em negociação de fronteiras. O diplomata também não fez restrições, reiterando que todos os acordos fechados pelo Barão do Rio Branco são atos jurídicos perfeitos e não estão sujeitos a contestações. Francisco Doratioto, que é autor do livro mais consistente sobre a Guerra do Paraguai já publicado, teve acesso aos arquivos revisados por Murilo de Carvalho e acrescenta que boa parte das informações já era de domínio público no fim do século XIX. “De inédito havia umas 20 cartas do Solano López sobre o estado de saúde de suas tropas”, afirma. Doratioto pondera sobre a possibilidade de existirem detalhes não conhecidos sobre a anexação do Acre, mas também acha difícil que novas informações possam comprometer a segurança nacional. “Isso é assunto pacificado. Só serve para atiçar alguns grupos no Paraguai e na Bolívia que usam isso para pressionar o governo brasileiro”, afirma. 
O embaixador Celso Lafer concorda e alerta para a postura irresponsável dos ex-presidentes Collor e Sarney. “Esse tipo de argumento só serve para levantar suspeitas sem fundamento e cria preocupações desnecessárias para nossos vizinhos”, disse à ISTOÉ. Lafer, que em sua gestão aprovou duas portarias regulamentando a classificação de documentos, acha que o sigilo eterno é inconstitucional e tende a manchar a imagem do Brasil no cenário internacional. “O que caracteriza uma democracia é o exercício público do poder comum. A nossa Constituição estabelece a publicidade dos atos como regra. O segredo é exceção”, afirma. Em sua gestão à frente do Itamaraty, o embaixador lembra que era responsável por determinar o nível de classificação de sigilo dos ofícios, relatórios e memorandos por ele assinados. Mesmo assim, garante não ter classificado um só documento de ultrassecreto. “Tudo que escrevi em meu trabalho, até as coisas mais sensíveis, poderiam ser divulgadas sem o menor problema dentro de dez ou 15 anos”, afirma. “Nenhum documento, por mais sensível que seja, pode ficar indefinidamente guardado nas arcas do Estado.” É o que se espera.



sexta-feira, 17 de junho de 2011

RENDAS EXTRAS DOS VEREADORES, MITO OU UMA VERDADE DA CÂMARA MUNICIPAL?


Quem já foi e é vereador sabe como funciona o esquema para gerar rendas extras auferidas pelos vereadores daquela casa, não estou falando dos “mensalinhos” que as administrações municipais também repassam aos legisladores mirins para se tornarem defensores até a alma das gestões, ou simplesmente não atrapalhar aos interesses do executivo, nem de funcionários fantasmas que não trabalham, mas que tem contracheques no fim do mês.

O esquema é antigo, e passou a ser quase que uma obrigação pra quem é diplomado com vereador - se um não entrar no esquema prejudicam os demais -. O dito salário extra sai do racha de contribuições de INSS que são recolhidos de funcionários e IRRF (Imposto de renda retido na fonte sobre os rendimentos do trabalho) dos vereadores que não são repassados à previdência nem aos cofres da prefeitura municipal, respectivamente. Somando-se a esses valores há também aqueles funcionários não-fantasmas que assinam um valor no contracheque, mas que na prática o que cai na sua conta bancária é um misero salário mínimo.

O esquema não é perfeito, são muito raros os casos que o funcionário recebe o valor em sua conta corrente e repassa a parte para o vereador no qual ele é vinculado, então para garantir o recebimento do valor os pagamentos geralmente são em cheque, que depois de descontado pelo vereador é repassado o valor do funcionário, com tudo “legalizado”, contracheque assinado pelo funcionário, folha de pagamento e tudo que a justiça quer.

Esse crime é de conhecimento há muito tempo pelo ministério público que nunca se viu uma ação do mesmo, até lá veremos muitos trabalhadores servindo de laranja para manter o esquema funcionando. Porque seria que a vaga de vereador é tão disputada por quem já sentou naquelas cadeiras? Pelo prazer de defender a população é que não é... É muito dinheiro público em jogo.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

VEREADOR RILDO AMARAL PRESTA UM DESSERVIÇO A COMUNIDADE

É lamentável ver um vereador que deveria ser um representante do povo, fazer o que fez RILDO AMARAL ontem no programa do Connor Farias (Imperatriz 24 horas). Com um discurso fraco, gaguejando, mostrando desconhecimento de causa e visivelmente constrangido, Rildo defendeu com unhas e dentes o governo Madeira, afirmando 100% de legalidade nos contratos existentes entre a UNITEC e o Município de Imperatriz.
Alguns pontos no balbucio discurso do acólito edil merecem destaques:

* O vereador justificou a ausência de licitação já que a contratação teria ocorrido em regime de urgência e por solicitação do Conselho Municipal de Saúde e que em 3 meses haveria uma licitação.

Nota do WikiLeaksITZ: Urgência? Fala sério, os contratos com esta empresa inciaram-se em NOVEMBRO de 2009. Estamos em urgência há 16 meses? Porque a licitação só ocorrerá agora, em 3 meses? É motivada pela denúncia dos blogs? A justificativa de urgência poderia até ser compreensível no primeiro contrato, porém ao término deste, a prefeitura jamais poderá alegar urgência novamente, já que na assinatura do primeiro contrato já se sabia sua vigência e portanto teria tempo hábil para preparar uma licitação.

* O legislador mirim afirmou que teria havido uma economia mensal ao município de R$ 60.000,00 por mês, e que a UNITEC receberia somente R$ 110.000,00/mês.

Nota do WikiLeaksITZ: Ora, a antiga empresa além de operar ainda locava seus equipamentos ao município. Com os recursos destinados por emenda do Dep. Davi Jr o município adquiriu estes caríssimos equipamentos, então a UNITEC tão somente administra e opera tais maquinários sem locação. Portanto, até que deveria haver mesmo uma redução nessa despesa, porém, somente de JANEIRO a ABRIL de 2011, a UNITEC já recebeu a vultosa quantia de R$ 1.348.166,67, gerando uma média de R$ 337.000,00 por mês. E não apenas os R$ 110.000,00 que o desinformado vereador afirmou.

* Ao tentar responder questionamento feito pelo apresentador Connor Farias, nitidamente inseguro e gaguejando bastante, afirmou não existir nenhuma ilegalidade no fato do prospero empresário e técnico em radiologia (CLÉSIO RIBEIRO CUNHA) disputar uma vaga no seletivo realizado pela prefeitura de Imperatriz, com salário de R$ 1.100,00/mês.

Nota do Wikileaks ITZ: É zombar da inteligência das pessoas, achar que acreditaríamos ser normal um sujeito dono de uma empresa que fatura mais de R$ 1.500.000,00 em menos de um ano, pleitear uma vaga para receber um salário de R$ 1.100,00 por mês, sujeitando-se aos atrasos e humores dos ditadores da saúde em Imperatriz.
Ainda, eventual contratação desse sujeito pelo município afigurar-se-ia ilegal, já que ele possuiu uma empresa que “presta serviços” ao município. Não percebem o conflito de interesses, que incompetência!

* O vereador informou que dentro de 3 meses será iniciado o processo licitatório para a execução dos serviços.

Nota do Wikileaks ITZ: Caso isto venha a acontecer, mostrará que o dinheiro público estará sendo jogado pelo ralo, já que qualquer administrador que se preze percebe que é muito mais econômico contratar 16 funcionários (quadro atual da UNITEC segundo Élson Araújo) do que contratar uma empresa que talvez cobrará mais caro do que a UNITEC vem cobrando, para demonstrar que a PMI estava certa em contratar sem licitação.

Infelizmente estamos perdidos, pois quem deveria fiscalizar cruza os braços. Nem mesmo desinformação o nobre vereador pode alegar, já que o Portal WikiLeaks ITZ enviou essas denuncias via email ao legislador e a outras autoridades.
Email enviado pelo WikiLeaks ITZ para os vereadores, CGU e Ministério Público

A postura do jovem vereador é lamentável, agindo como um legislador mirim no sentido pejorativo da palavra, perdendo uma excelente oportunidade para se diferenciar dos demais colegas. Motesquieu deve estar inquieto em seu túmulo com tanta harmonia e pouca independência entre os poderes.

Postado por WikiLeaks .