domingo, 17 de julho de 2011

FARRA DO BOLO de 159 metros em Imperatriz

PROFESSOR WAGNER CABRAL

Senador José Sarney chama professor da UFMA de desequilibrado
Declaração é feita após apresentação de números da miséria e da pobreza no MA

O professor e pesquisador Wagner Cabral (foto), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), foi acusado pelo Senador José Sarney, na Revista Veja, como desequilibrado após comprovar, por meio de números, na mesma revista, que o Senador é o verdadeiro causador de toda a miséria do Maranhão. O Deputado Domingos Dutra (PT/MA) foi ao plenário da Câmara para manifestar apoio e solidariedade a Wagner Cabral.

“Wagner Cabral é um dos melhores professores da UFMA, é um pesquisador que se dedica a estudar a história do Maranhão. Como é da índole de qualquer educador honesto, Wagner Cabral tem revelado para o Brasil os indicadores sociais negativos do Maranhão depois de 57 anos de domínio do Sr. José Saddam Mubarak Kadaf Sarney”, palavras proferidas pelo parlamentar em defesa do professor.

Na matéria, o pesquisador aponta três motivos para o atraso no Estado do Maranhão. O primeiro é a distribuição de terras pelo clã Sarney nos últimos 60 anos a empresas privadas. A consequência foi a formação de latifúndios improdutivos, que, utilizados para atividades altamente subsidiadas, como a exploração de madeira e pecuária, resultaram em quase nenhum retorno financeiro para a economia maranhense.

O esvaziamento dos cofres do Estado para levar indústrias que demandavam pouca mão de obra ao Maranhão colocou metade da população economicamente ativa hoje depende da pequena agricultura. A terceira contribuição de Sarney para a miséria do Maranhão é a corrupção desenfreada. "No Maranhão, ela é endêmica", diz Wagner Cabral o qual destaca que a República nunca chegou ao Maranhão.Para o Deputado Dutra, Sarney não tem moral política muito menos intelectual para questionar o professor Wagner. A agressão não é apenas ao pesquisador, mas a toda Universidade Federal do Maranhão.

COMENTÁRIO DO BLOG:
SENADOR, FALAR A VERDADE NÃO É FALTA DE EQUILÍBRIO. SÓ DESEJO QUE MAIS PESSOAS NESSE ESTADO DEMONSTREM COMO O SENHOR CONTRIBUIU PARA O MARANHÃO TER  OS INDICADORES SOCIAIS NEGATIVOS DEPOIS DE 57 ANOS DE  DOMÍNIO DE SUA FAMÍLIA. PARABÉNS AO PROFESSOR WAGNER CABRAL POR SUA PESQUISA E AO DEPUTADO DUTRA PELA DEFESA AO PROFESSOR.

domingo, 3 de julho de 2011

Pra Você - Paula Fernandes - Legendado


IMPERATRIZ MERECE OUTDOORS ASSIM













Estas fotos foram encaminhadas por um leitor imperatrizense, que preferimos mantê-lo no anonimato, mas profundamente indignado com os desmandos que vem ocorrendo no executivo e legislativo local. As ilustrações retratam a triste realidade na cidade de Jaraguá do Sul-SC, contudo outdoors assim encaixariam-se com uma luva na cidade de Imperatriz, ficando a dica para os cidadãos igualmente indignados.

Postado por WikiLeaks ITZ.

Um hacker que abala a república

Polícia Federal tenta enquadrar jovem da periferia de Brasília que invadiu os computadores da presidente, copiou 25 mil e-mails do ex-ministro José Dirceu e tentou vender as informações sigilosas para a oposição
O HACKER E O POLÍTICO
Douglas (acima) teria mostrado emails de figurões da República para o
presidente do DEM do DF, Alberto Fraga (abaixo), que manteve o crime sob sigilo



Na sexta-feira 1º, o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, determinou uma missão a ser cumprida rapidamente pela Polícia Federal: apurar detalhes de como agiu e enquadrar criminalmente um hacker que tem deixado figurões da República em estado de alerta e também punir seus eventuais cúmplices. A última vítima das bisbilhotices eletrônicas do rapaz que se identifica como Douglas, diz morar em Taguatinga – cidade satélite de Brasília –, e que nos últimos dias vinha se gabando por ter invadido o computador da presidente Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral do ano passado, é o ex-ministro José Dirceu. Segundo o colunista Guilherme Barros, do portal IG, 25 mil e-mails de Dirceu foram acessados e copiados pelo hacker. O ex-ministro descobriu que fora alvo da invasão na segunda-feira 27. “Eram 9 horas quando liguei o computador e o acesso ao correio eletrônico estava bloqueado”, disse o ex-ministro. “Liguei para o UOL (provedor) e soube que alguém havia usado meu CPF, meu RG e meu endereço e com isso alterou a senha e passou a ter acesso a todas as minhas mensagens”. Segundo Dirceu, os técnicos do provedor lhe informaram que a invasão ocorreu às 2h09 da segunda-feira 27 e durou cerca de sete horas. “Quando solicitei o número do telefone e o IP do computador de quem invadiu o sistema, me disseram que essa informação só pode ser fornecida com autorização judicial”, reclama o ex-ministro, que já escalou um grupo de advogados para tratar do caso. Na sexta-feira 1º, a direção do UOL informou que está fazendo investigações internas e que não iria se manifestar. “Ainda bem que em meus e-mails não há nada que não possa ser público”, afirmou o ex-ministro, ainda sem saber que essa não fora a primeira invasão feita em seus computadores.


VÍTIMAS
A presidente Dilma e o ex-ministro Dirceu:
computadores invadidos e correspondência violada



Já se sabe que o hacker procurou o ex-deputado Alberto Fraga, presidente do DEM do Distrito Federal, para vender sua muamba por R$ 300 mil. Antes, ele teria procurado líderes do PSDB e oferecido o material por um valor superior. O relato que Fraga faz do episódio é uma verdadeira aula de como figuras públicas são capazes de acobertar crimes, quando acreditam que podem se beneficiar deles. Fraga admitiu a ISTOÉ que recebeu e gravou telefonema do hacker no dia 9 de junho. O rapaz dizia ter cópias de e-mails comprometedores de figuras públicas. Qual a reação do líder partidário? Ao contrário do que se poderia esperar de um cidadão de bem, Fraga admite que gostou da história. “Venha até aqui”, respondeu ao rapaz. De fato, no dia 13, se encontrou com o vigarista na sede do Democratas, no Setor Comercial Sul, de Brasília. “Tenho e-mail da presidente Dilma. São uns 600”, disse Douglas, conforme o relato de Fraga. Então, o ex-deputado se empertiga e relata a razão de ter recusado a muamba: faltava-lhe imunidade para o crime. “Se eu tivesse mandato, faria a República tremer”, gaba-se Fraga, que diz ter lido algumas cópias dos e-mails de Dilma. “Mas, sem mandato, não vou entrar nessa canoa”. Mesmo assim, sem proteção assegurada, Fraga torna-se parceiro do crime. Ele contou para ISTOÉ, sem pedir sigilo, que “o mais grave” material do botim do hacker era um email enviado por Dilma para o presidente de um banco privado, que estava prestes a divulgar o resultado de uma pesquisa de opinião às vésperas da eleição. A então candidata, segundo Fraga, teria “evidenciado” que seria interessante se ela aparecesse na frente das pesquisas. “Se isso viesse à tona na época das eleições, seria desastroso para eles”, suspira do líder do DEM.

Além das mensagens da presidente, Fraga admite ter lido 12 e-mails de um total de 2.986 copiados do correio eletrônico de José Dirceu até aquele dia. Hoje ele até se encoraja a dar vazão à chantagem, tornando-se, de certo modo, um cúmplice dela: “Alguns dos e-mails do Zé Dirceu eram dirigidos ao ex-ministro Antônio Palocci e tratavam sobre tráfico de influência, valor de ações da Telebrás e palestras”, diz ele. Depois, sem qualquer resquício de lógica, o ex-deputado procura se diferenciar: “Nós e o PSDB não aceitamos os e-mails porque não fazemos política como os aloprados”. Ao final, porém, Fraga admite que acabou incentivando o crime: “Perguntei se ele tinha documentos recentes e ele respondeu que, se eu quisesse, poderia entrar a qualquer momento no computador da presidente”. A resposta de Fraga ao hacker foi mais um exemplo acabado de dissimulação, segundo seu próprio relato: “No meu gabinete, não!”, exclamou.
A gravação em poder do presidente do DEM do DF é uma prova concreta para que a PF cumpra sua missão. “Va­mos abrir inquérito, requisitar essa gravação que já poderia ter sido entregue à PF e enquadrar criminalmente todos os envolvidos”, afirmou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na sexta-feira 1º.

Alan Rodrigues, Lúcio Vaz e Luiza Villaméa